domingo, 19 de julho de 2015

BIPOLARIDADE INFANTIL


Atenção aos sinais

Crianças com transtorno bipolar costumam apresentar...
... na euforia:
  • Períodos de muita energia, podendo durar um dia todo ou chegar até mesmo a uma semana
  • Humor e excitação elevados: uma felicidade excessiva, sem motivos, ou então irritação excessiva
  • Comportamentos perigosos, como tentar pular de um carro em movimento ou então do telhado
  • Assuntos de conversa com uma conotação de grandiosidade: tem superpoderes, ninguém pode com ele, todos têm de fazer o que ele mandar
  • Pouca necessidade de sono
  • Fala muito rápida, mudando rapidamente de um assunto para outro sem encerrar o primeiro
  • Envolvimento em muitos projetos escolares e em muitas atividades no geral, sem aparentar cansaço

... na depressão:
  • Humor deprimido ou irritável na maior parte do dia
  • Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades
  • Perda ou ganho significativo de peso
  • Fadiga ou perda de energia
  • Agressões a terceiros ou a si mesmo, podendo tentar o suicídio

O que fazer

Pais que suspeitam da doença em seus filhos devem procurar profissionais da área, em especial os psiquiatras de infância e adolescência, para adequada avaliação. Em Porto Alegre, uma opção é fazer pedido ao posto de saúde para encaminhar ao Programa de Crianças e Adolescentes Bipolares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

O tratamento

Quando a criança é diagnosticada com transtorno bipolar, um conjunto de terapia com medicamentos é indicado. Normalmente, são usadas medicações que estabilizam o humor, e os atendimentos de psicologia, educação a respeito da doença, treinamento de pais e psicoterapia familiar também são importantes para bons desfechos. Quer dizer: o paciente e sua família se beneficiam muito do atendimento multiprofissional.
 
Fonte: ZEROHORA

BIPOLARIDADE.

Entenda o que é e como lidar com a bipolaridade na infância Arquivo Pessoal/Divulgação
Os desenhos que ilustram esta e outras reportagens da série Meu Filho Tem um Problema foram feitos pelas crianças e pelos adolescentes que têm suas histórias relatadasFoto: Arquivo Pessoal / Divulgação


“Felipe* sempre foi um menino muito afetivo. Desde que ele nasceu, notei que era bem agitado. Às vezes, debatia-se na cama e falava durante a noite, mas era inteligente, rápido e esperto. Foi a partir dos cinco anos que comecei a notar alguns comportamentos estranhos. O Felipe passou a ficar muito agressivo, não aceitava um ‘não’, e atirava na gente tudo o que tinha na mão. Comecei a ser chamada na escola pelo comportamento dele, que estava prejudicando seu relacionamento com os colegas. Mas eram situações passageiras, que logo se normalizavam. Ele tinha amigos no colégio e conseguia acompanhar as aulas. Em algumas semanas, eu notava que ele ficava muito triste, sem querer sair do quarto. Em outras, se agitava, falava muito, queria sair para a rua, comprar coisas. Ficava mais irritado e impaciente. Durante anos, eu sentia que tinha algo de diferente com ele, mas não sabia o que era. Durante os últimos seis anos, levei-o a diferentes especialistas para identificar o que tinha. Uma das coisas que me chamam a atenção é a dificuldade dele em lidar com brigas entre adultos. Lembro de um episódio em que eu discutia com minha mãe, e o Felipe foi até a cozinha, pegou uma faca e ficou com ela apontada para nós. Ele parece que não sabe o que fazer com a raiva que tem dentro. Nem com a tristeza. Calmamente, peguei a faca de volta e guardei, sem que ele resistisse. Há dois anos, o Felipe foi diagnosticado com transtorno bipolar. Desde então, começou um tratamento específico e está melhorando, mas ainda apresenta algumas mudanças de humor bruscas e certas dificuldades na escola. No último relatório do colégio, professores indicaram que ele começou o ano tranquilo e participativo, mas, em alguns momentos, fica mais inquieto e irritado. Ele está com dificuldade para ler e fica triste por isso. Começa a chorar muito e diz que só quer ser um menino normal.”

As crianças que têm o transtorno bipolar são invadidas por uma montanha-russa de sentimentos sem que possam, muitas vezes, compreender exatamente o que estão sentindo. 

Caracterizada pela oscilação entre períodos de extrema euforia e outros de depressão, a bipolaridade até pouco tempo era considerada uma doença de adultos. Mas estudos recentes começaram a apontar que o transtorno pode aparecer ainda na infância, e de forma mais frequente do que se imaginava.

É o que concluiu uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos e publicada na revista Archives of General Psychiatry. Após realizar mais de 10 mil entrevistas com adolescentes entre 13 e 18 anos, os pesquisadores descobriram que uma média de 2,5% desses jovens teve episódios de mania e de depressão nos últimos 12 meses e preencheu os critérios para o diagnóstico do transtorno. 

Ainda que não haja um estudo em grande escala sobre a prevalência da bipolaridade na população infantil, estudiosos estimam que ela atinja até 2% de crianças e adolescentes ao redor do mundo. Um número preocupante, segundo especialistas em transtornos infantis.

— Atualmente, o que se sabe é que de 20% a 40% dos adultos com o transtorno já apresentavam sintomas quando criança. Essa informação é muito importante, pois, o quanto antes o problema for tratado, menores são os prejuízos que a pessoa tem ao longo da vida — explica Silzá Tramontina, psiquiatra de crianças e adolescentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

A influência do ambiente
O que determina a probabilidade de uma criança ser bipolar e quais os fatores que desencadeiam o transtorno ainda não são questões totalmente esclarecidas pela ciência. Para muitos especialistas, são os genes os responsáveis por essa predisposição.
Pais que apresentam quadros de bipolaridade ou de depressão teriam chances muito maiores de ter filhos com os transtornos. Mas o ambiente em que a pessoa vive teria um papel fundamental: seria o empurrãozinho a quem está prestes a entrar nessa montanha-russa. 

A infância é um período onde a mente é altamente moldável, e a quantidade de estímulos a que os bebês e as crianças estão expostos atualmente, com cores, cheiros, desenhos e barulhos, poderia explicar parte dos diagnósticos.
Pressões como a obrigação de aprender dois ou três idiomas, ser bom em algum esporte, sabe pintar e ainda tirar as melhores notas na escola podem induzir os jovens a desenvolver um temperamento mais confuso, impaciente, frenético e pouco persistente. Esse é um padrão de comportamento em bipolares.
— As principais hipóteses sobre o surgimento desse transtorno relacionam fatores genéticos ligados a alterações químicas no cérebro dessas crianças, como por exemplo, o aumento de substâncias chamadas noradrenalina e dopamina, que influenciam diretamente no comportamento — explica Gustavo Teixeira, psiquiatria da infância e adolescência e autor de livros sobre o tema.
Vaivém intenso
Crianças bipolares experimentam variações de humor semelhantes a dos adultos com o transtorno, mas nem sempre da mesma forma e intensidade. Isso causa confusão em muitos pais, que acreditam se tratar de "coisas típicas da idade". 

Frequentemente, jovens bipolares têm períodos de extrema irritabilidade e acabam sendo mais agressivos com familiares e colegas, prejudicando o convívio social. 

Uma das questões a ficar atento é a incapacidade que muitos deles apresentam em controlar seus acessos de raiva e ansiedade, colocando a si e aos outros em situações de risco. Silzá Tramontina explica que entre 25% e 45% dos adolescentes com o diagnóstico de transtorno bipolar tentam o suicídio.
— O risco é maior durante os episódios mistos e depressivos e, por isso, os pais devem ficar de olho — alerta.
Conforme o psiquiatra de crianças e adolescentes Andre Kohmann, do Hospital Santa Casa de Porto Alegre, as crianças costumam apresentar uma conjunção de sintomas como impulsividade, irritabilidade e dispersão, e podem variar de humor de forma muito mais rápida e intensa que os adultos. Em um mesmo dia, explica, podem apresentar períodos de euforia e outros de apatia e baixa autoestima:
— As formas como os sintomas costumam aparecer também são diferentes. Por exemplo, enquanto um adulto bipolar pode querer mandar ou mesmo agredir o próprio chefe se estiver grandioso e eufórico, uma criança nessa situação pode brigar com o professor sobre como é o jeito certo de dar aula para a turma, ou andar perigosamente de skate na contramão dos carros por achar que nada de mal acontecerá a ela.
Fonte: ZEROHORA

MEU FILHO TÊM UM PROBLEMA!




Nem sempre é birra ou teimosia. As mudanças de comportamento de crianças e adolescentes podem ser os primeiros sinais de sérios transtornos psicológicos. Zero Hora conversou com pais e especialistas para conhecer um pouco sobre os distúrbios mais comuns e preocupantes nestas faixas etárias, suas manifestações e possíveis tratamentos.  

Os pais de Daniel* não conseguem acompanhar o ritmo do filho. Em casa, o menino corre de um lado para o outro. Na escola, dificilmente termina uma tarefa. Antes considerado agitado, hoje, com 10 anos, ele tem o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Já a mãe deFernanda* sofre na hora de fazer as refeições com a filha. A menina de 16 anos, que tanto gostava de pizza, desde os 12 não come uma fatia. Nem uma colher de arroz, muito menos de feijão. Antes chamada de teimosa, hoje luta contra a anorexia. Enquanto isso, a mãe de Felipe*, 11 anos, é chamada frequentemente na escola pelos acessos de raiva do filho. E em casa, a preocupação não diminui. Ela nunca sabe o que esperar do menino de 11 anos, que ora está falante e agitado, ora se refugia no quarto para chorar. Felipe sofre de Transtorno Bipolar. 

Histórias como as deles são mais comuns do que se imagina e retratam uma entre tantas angústias de pais de crianças e adolescentes com transtornos psicológicos. Muitas vezes, por esses problemas não serem corretamente diagnosticados, prejuízos físicos e emocionais podem ser levados para outras etapas da vida. 

Nesse período, a linha que separa os diferentes distúrbios é mais tênue do que na idade adulta, levando os pais a terem dificuldade em perceber o problema que o filho enfrenta. Uma criança depressiva, por exemplo, pode, além de ficar triste e chorosa, ser extremamente irritada. Já aquelas que sofrem de transtornos alimentares podem, além de se recusar a comer, mudar constantemente de humor e ter surtos de agressividade. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência mundial desses distúrbios na infância e na adolescência chega a 20%, podendo levar a quadros mais graves, como o suicídio. Muito mais do que teimosia ou rebeldia, essas atitudes são manifestações de labirintos na mente dessas crianças que, ao longo dos últimos anos, vêm sendo mapeados por cientistas na busca de diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes. 

Ao longo desta série, por meio do depoimento de pais, você irá conhecer a história de jovens entre nove e 16 anos diagnosticados com diferentes transtornos e conhecer um pouco mais sobre estes distúrbios. 
*A pedido das famílias,os nomes são fictícios. 
** Os desenhos que ilustram esta reportagem foram feitos pelas crianças e adolescentes que têm suas histórias relatadas
Fonte: ZEROHORA

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES!!!



Hoje é um dia mais do que especial... é dia dos professores!!!
O tempo passa e os nossos alunos crescem, se tornam homens, profissionais.... mas nunca esqueceram quem lançou seu conhecimento sólido para se tornarem o que são... pois para Albert Einstein o essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e conhecer...





domingo, 5 de outubro de 2014

Grupo Mamães do Zap...Zap Comemoram Dia das Crianças!!!

 Para comemorar o Dia das Crianças, o Grupo de Mamães do Zap...Zap proporcionaram aos seus filhos um dia  especial no Centro de Lazer Sansão Veras, sábado (04) de outubro, com muitas brincadeiras. O dia começou com saboroso café da manhã e após, as crianças puderam brincar, interagir e curtir cada momento com muita alegria e descontração, possibilitando maior aproximação e interação entre elas, criando vínculos com a convivência. Ao meio dia foi servido um delicioso almoço a todos.
Parabéns pela iniciativa das Mamães do Zap...Zap e que nossas crianças cresçam saudáveis cada vez mais socializadas e amigas.
 





































COLÉGIO BATISTA CHAPADINHENSE LANÇA PROJETO DE LEITURA.



A primeira etapa do Projeto Ciranda de Leitura,  do Colégio Batista Chapadinhense, foi um sucesso. Os alunos mostraram o interesse e o desejo de ler bons livros.

Projeto mobiliza escola e família para estimular a formação de alunos leitores e escritores. Prof. Francejane Magalhães, gestor da escola, acompanhou a atividade e percebendo o interesse e animação das crianças  pretende estender o mesmo, no próximo ano, para os alunos do Ensino Fundamental do 6° ao 9° ano. 

O objetivo é despertar o hábito prazeroso da leitura, promovendo o desenvolvimento do senso crítico entre os alunos do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental. O lançamento do projeto aconteceu na sexta-feira (03) e possibilitou que os alunos pudessem escolher os livros de acordo com o interesse individual - cada aluno pode escolher seu livro - com muitas opções, alguns tiveram dificuldades de escolher apenas um. 
As professoras orientaram os alunos quanto a escolha dos livros e agora irão desenvolver o trabalho de leitura e produção textual com os alunos.

Muitos pais também participaram da escolha dos livros de seus filhos mostrando-se confiantes no desenvolvimento do projeto e esperam que este seja o primeiro de muitos livros que seus filhos irão ler na escola e na vida.
Parabéns ao Colégio Batista Chapadinhense, ao prof. Francejane Magalhães e sua equipe do Ensino Fundamental, aos pais e alunos que valorizaram a iniciativa possibilitando aos leitores ampliarem cada vez mais seus horizontes.